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Conferências

Conferência: “Desafios e aventuras na pesquisa em Análise do Discurso”

Profa. Dra. Maria Cristina Leandro Ferreira

 

A Análise do Discurso (AD) que nos afeta leva em conta, particularmente, a resistência (e a revolução) tanto no campo da língua, como do sujeito. A questão da resistência é atravessada diretamente pelo caráter material que constitui os sentidos. Ao analista cabe não somente admitir a resistência, mas operar com conceitos de língua, de sujeito e de história que reconheçam, nos fatos do discurso e nos gestos de resistência, o real que é próprio a cada um dos conceitos concernidos pelo tripé da AD. Nosso grande projeto enquanto analistas de discurso é seguirmos o alerta de urgência disparado por Pêcheux (1981) e quebrarmos os espelhos da cegueira da História e da surdez da Língua, admitindo que a Análise do Discurso está irremediavelmente presa entre o real da história e o real da língua.

Conferência: “Nossas línguas são crioulas ou a ‘a’ língua não há”

Profa. Dra. Luiza Castello Branco

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Nesta apresentação, discutimos a evidência de que há "a" língua portuguesa, a partir da própria contradição que faz dela língua crioula e múltipla. Para tanto, buscamos compreender o modo como a sociolinguística, ao conceituarlíngua crioula, atualiza a memória do mito da língua de origem, pura, e significa como variação linguística as diferentes materialidades das outras línguas também chamadas de portuguesa em diferentes espaços simbólicos, tentando silenciar o político constitutivo da tensa e incontornável relação unidade/diversidade. Refletimos discursivamente sobre o conceito de língua crioula pelas relações entre línguas em espaço a partir da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). 

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